Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.

Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?

Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.

João 3:3-5

A cultura do Reino de que Jesus veio falar, mas ninguém entendeu, e os que entenderam, na época, foram suplantados pelos interesses dos poderes políticos e eclesiásticos ao longo do tempo, especialmente, nos primeiros séculos da era cristã.

Estes interesses políticos e eclesiásticos dos primeiros séculos desviaram o evangelho de sua finalidade primordial: falar do Reino.

O episódio descrito nos versos de hoje, tem sido entendido como o nascer espiritual adquirido com a conversão ao Cristianismo, ou a aceitação de Jesus, como Senhor e Salvador.

De fato, só Jesus nos reconecta com Deus novamente, e, ao aceitar esta reconexão, recebemos o Espírito Santo de Deus, e, isto vivifica nosso espírito humano que estava amortecido pela marca da Queda.

Porém, na mentalidade do Reino, este novo nascimento significa uma nova consciência unificada com o Pai.

Este ato anula a separação provocada pela Queda, passamos a ter uma consciência uma com o Cristo.

O Cristo está dentro de nós e nós estamos em Cristo.

Como Paulo diz em Efésios 2:6: “…e nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus.

Somos autorizados a estar no mesmo nível de consciência do Cristo, desde o dia do novo nascimento.