Olá conectados!

Estamos falando de CNV (Comunicação Não – Violenta)  e comparando-a à linguagem usada por Jesus.

A CNV é uma ferramenta excelente para usarmos nos nossos relacionamentos com os outros e conosco mesmos. Ela se baseia em quatro princípios: o que observamos, o que sentimos, do que necessitamos e o que pedimos para enriquecer nossa vida. Esses quatro fatores parecem fáceis, mas requerem muito autoconhecimento, muita maturidade emocional,  autoestima,  amor-próprio e compaixão. Em resumo, a CNV se baseia em autenticicdade e empatia.

A autenticidade refere-se à certeza que  aquilo que falamos está alinhado com aquilo que somos e pensamos. Isso requer autoconhecimento e verdade. Viver na verdade, falar a verdade. Isso não quer dizer que sejamos perfeitos, não. Isso quer dizer que somos fiéis ao que temos em nós. Temos virtudes, mas, temos defeitos. Devemos ser autênticos e expressar ambos quando estamos no estado correspondente. Se raiva, raiva. Se medo, medo. Nos sentimos vulneráveis e não confiamos em nos expressar porque não confiamos no outro. Se não existe confiança nem com os mais íntimos, tem algo errado. Tudo bem em não sair expondo aos quatro ventos nossos sentimentos e necessidades, mas, precisamos preservar a autenticidade pelo menos, com os mais íntimos. Ao nos permitirmos ser vulneráveis por expressarmos nossos sentimentos e necessidades, ajudamos a resolver conflitos.

O apóstolo João na sua primeira carta , capítulo 1, verso 8, diz: “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós”. Ele nos estimula a reconhecer a nossa condição de pecadores e no verso 9, ele nos estimula a confessar os nossos pecados: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça”. Isso quer dizer que devemos ser autênticos, verdadeiros. Não precisamos nem devemos usar máscaras para esconder quem somos, nem nossa verdade, seja ela qual for.

O outro aspecto é a empatia. Mas, afinal o que é empatia? Tecnicamente,  é a capacidade de compreender o sentimento ou reação da outra pessoa imaginando-se nas mesmas circunstâncias. A empatia nasce em nós e se dirige ao outro. Ela nasce na nossa compaixão e se conecta com a compaixão do outro. Ela nasce em nós porque eu preciso abrir um espaço para o outro para se ter empatia. Não se trata de fazer ou dizer nada, basta ouvir, sentir, observar sem avaliar. É uma conexão de coração para coração.

Jesus era imbatível nessa habilidade. Ele encontra um cego implorando sua ajuda e Ele pergunta: que queres que eu te faça? Nessa situação, a maioria de nós teríamos presumido que o cego queria ser curado da cegueira e já teríamos curado antes mesmo dele pedir.

A empatia é isso: deixar o outro se expressar, ir fundo em si mesmo, não importa o que digam apenas ouvimos suas observações, seus sentimentos, do que estão necessitando, e o seus pedidos. Nos ligamos ao ser humano à nossa frente na intenção de ter uma oportunidade de enriquecer a vida dela.

Até a próxima! mantenham-se conectados!