Deus meu, em ti confio, não me deixes confundido, nem que os meus inimigos triunfem sobre mim.
Na verdade, não serão confundidos os que esperam em ti; confundidos serão os que transgridem sem causa.

Salmos 25:2,3

 

Este salmo é uma oração de angústia.

Davi comunicava-se muito bem com sua alma: ele falava com ela e ele a ouvia.

A nossa alma é a sede dos nossos sentimentos e emoções. Tudo que nos acontece ela fica sabendo e registra. Ela também foi criada antes do coração, órgão físico.

Portanto, ela sabe de coisas que nosso cérebro nunca viu.

Por isso, muitas vezes, são duas vozes diferentes dentro de nós: a da alma e a do cérebro. As duas tem características bem diferentes.

Se somarmos as opiniões alheias, que são vozes externas, mas que nos influenciam também, podemos sim nos confundir feio em muitas ocasiões na vida.

Davi aqui nos dá a receita: confiar na voz de Deus dentro de nós. É a voz intuição. Nosso espírito é quem recebe a intuição. Recebe a orientação do Espírito Santo.

Então, dentre tantas vozes, podemos nos confundir.

Além de todas estas vozes ainda tem o inimigo que “sopra” suas sugestões dentro da nossa mente e emoções, confundindo nossa percepção das coisas.

Porém, a receita de Davi é infalível: a voz de Deus é a mais verdadeira e confiável e Ele nos mostra os Seus Caminhos sempre.

O que acontece, com frequência é que não buscamos ouvir a voz de Deus antes das decisões, e aí, podemos nos confundir.

O que normalmente acontece é que fazemos as coisas com a nossa própria voz e quando não dá certo, buscamos as bênçãos de Deus, ou até pedimos para Ele “consertar” o que fizemos.